Você já se sentiu perdido no meio de tanta informação e sem saber o que fazer?  Eu arriscaria dizer que é assim que você está se sentindo agora enquanto procura informações sobre como planejar uma viagem para a Europa. 

E é por essa razão que esse artigo foi criado, para resolver essa situação. 

Nós vamos apresentar os 10 passos necessários para planejar a sua viagem do começo ao fim, desde a escolha dos locais e quantidade de dias até a hora de você fechar as malas.

Use esse conteúdo como seu guia quando for realizar cada uma das etapas. Aproveite, pois ele está bem completo para você não perder nenhum detalhe. 

Continue lendo esse artigo para aprender como planejar a sua viagem para a Europa.

Antes de tudo

Passaporte

Para começarmos a nossa conversa eu preciso perguntar se você já tem o seu passaporte. 

Caso você ainda não tenha seu passaporte, você pode acessar o site da Polícia Federal e já providenciar o pagamento da guia de recolhimento e depois seguir os passos que estão explicados lá. 

É bem fácil, fique tranquilo. Em questões de semanas você deve estar com ele em mãos.

Mesmo que você não tenha ele ainda, pode ler o post inteiro, pois tem bastante coisa que você pode adiantar enquanto seu passaporte está a caminho. 

Para quem já tem o passaporte eu pergunto como está o prazo de vencimento dele. Por quê isso? 

Quando você for viajar para a União Europeia precisa que o passaporte tenha validade de 3 meses extras após o retorno ao Brasil. 

Se sua viagem durar 10 dias, seu passaporte precisa ter 3 meses e 10 dias de validade. 

Já se você for passar pelo Reino Unido precisa que ele tenha 6 meses extras. Para uma viagem de 15 dias, então precisa de 6 meses + 15 dias. 

Você quer viajar sem ter data fixa para voltar? Garanta que seu passaporte tenha um bom tempo de validade. Lembrando que brasileiros podem ficar na Europa até 90 dias sem visto.  

Caso seu passaporte esteja para vencer, é só entrar no site da Polícia Federal também e solicitar um novo (mediante pagamento da GRU).

Cartão de crédito

O cartão de crédito está aparecendo no início deste artigo porque é um item fundamental para uma viagem internacional – e nem é pelo fato de você usar ele durante a viagem.

Mas sim porque você vai precisar de um cartão para comprar praticamente todos os itens que compõe uma viagem. Uma vez que você dificilmente vai encontrar opção de pagamento por boleto ou transferência. 

Mas calma, não se desespere. Entre em contato com o seu banco e peça um cartão ao seu gerente ou peça em alguma Fintec como Nubank, Banco Inter, Neon… Estes últimos são menos burocráticos e portanto mais rápidos. 

Se você quiser ser um viajante frequente que monta as próprias viagens, você vai precisar se render ao cartão de crédito. 

Enfim, depois de toda esse papo, vamos ao que interessa: o planejamento da sua viagem!

Passo 1 – Decidir cidades/países, quando ir e quantidade de dias 

Quando ir

A preparação real da sua viagem começa com a escolha de quando viajar, quanto tempo ficar e quais cidades visitar. 

Claro que muitas vezes o quando e o quanto são definidos pela nossa possibilidade de tirar férias do trabalho, o que às vezes pode ser flexível, e às vezes pode não ser. 

Caso você tenha flexibilidade, é importante escolher a época do ano que mais te agrada e que também cabe no seu bolso. 

O verão é sempre alta temporada no hemisfério norte, mas o inverno também pode ser dependendo da região que você quer conhecer. 

Já a primavera e o outono costumam ser temporadas mais tranquilas e baratas com preços melhores nos voos, nas hospedagens e até na alimentação. 

Pesquise sobre cada um delas e defina as suas preferências. 

Agora se você não tem flexibilidade, pelo menos se informe sobre o tempo nessa época do ano para saber o que esperar. 

Por exemplo, se você é uma pessoa que não gosta nenhum um pouco de frio e só tem janeiro para ir para a Europa, talvez seja interessante você adiar essa viagem ou escolher os países mais ao sul que têm temperaturas mais amenas.

Pré definir as cidades a visitar e quanto tempo ficar

Nesse momento você fará uma pesquisa superficial sobre as atrações das principais cidades que você gostaria de conhecer para saber o que te atrai e quantas coisas diferentes há por lá. 

É superficial porque nesse momento você não precisa detalhar muito, nem pensar no seu dia-a-dia, apenas precisa ter uma noção para definir a quantidade de dias. 

Você pode usar blogs e sites que apresentam ideias de roteiros e fazer uma lista do que mais te agrada. 

Logo você vai perceber o que se repete e que faz sentido para você conhecer. Nesse momento você pré define quanto dias ficar naquela cidade. 

Para finalizar essa parte, nós sugerimos que você coloque todas as cidades no mapa (Google Maps por exemplo) e estude os deslocamentos entre elas. 

Assim você vai perceber que algumas delas podem não fazer sentido nessa viagem por não terem uma boa logística entre si (opções de voos, trem, ônibus), ou por serem muito longe, ou porque você vai perder muito tempo se deslocando. 

Se você quiser ver mais detalhes dessa etapa, leia esse post aqui.

Passo 2 – Criar um repositório para as informações

Esse é o passo mais simples de todos, porém é super fundamental para você manter as informações da sua viagem organizadas. 

Você pode criar uma pasta online dentro do seu Google Drive, OneDrive ou o serviço de nuvem que seja melhor pra você.

Bem como você pode criar uma pasta offline no seu computador se assim preferir. 

O objetivo de criar esse espaço é para que você possa salvar seus documentos como vouchers, passagens, reservas, planilha do financeiro e até mesmo o documento onde você vai concentrar os detalhes da viagem (datas, cidades, roteiro, links, check list, dicas…). 

Passo 3 – Passagem principal (voo de ida e volta)

Chegou a hora de você procurar suas passagens aéreas. 

O ideal é você procurar a ida pela cidade que você gostaria de iniciar sua viagem e a volta pela última cidade. 

Até aí tudo fácil né, mas você pode começar a encontrar algumas situações aqui. 

  1. Pode ser que o preço assim fique muito mais caro do que uma ida e volta pelo mesmo lugar; 
  2. Ou que apareçam opções com muitas conexões;
  3. Ou quando você coloca pra sair da sua cidade (ela não sendo uma grande capital) o preço fica exorbitante.    

Como resolver isso? Você tem algumas opções a explorar.

Situação 1: 

Lembra que falei que quando você escolhesse as cidades era uma pré decisão? Pois é, aqui você precisa testar outras possibilidades de ida e volta e isso pode significar tirar alguma cidade do roteiro para facilitar os deslocamentos e também diminuir os custos.

Você também pode testar ida e volta pelo mesmo lugar, mas essa opção só vale a pena se a diferença de preço da passagem for muito grande. Não esqueça que você tem que considerar um trecho a mais na conta (da última cidade da sua viagem até a cidade do voo de retorno). 

Contudo, seria bom evitar essa opção, porque ela te faz perder mais tempo e às vezes mais dinheiro. Por isso você precisa analisar e comparar pra ver se vale a pena. 

Veja, pensando em um viagem nacional, se você precisa ir a Brasília você não compra um voo para Goiânia ou Belo Horizonte e aí compra outra passagem dessas cidades para Brasília. Temos que usar essa mesma lógica em viagens internacionais. 

Situação 2:

Quanto a muitas conexões, você precisa pesquisar combinações de idas e voltas diferentes para tentar encontrar algo que seja direto com um bom preço ou que tenha apenas uma conexão. Duas conexões ou mais só compensam em viagens mais longas, mínimo 20 dias, e se o preço for promocional.

Situação 3:

Já se você não mora em nenhuma das grandes capitais ou próximo delas, pode ser que o seu voo internacional fique bem mais caro quando você inclui o aeroporto mais próximo pra você. 

Nesse caso, você pode pesquisar com a saída de São Paulo ou do Rio de Janeiro e ver quanto custa o trecho separado da sua cidade até o aeroporto que sai o seu voo internacional. 

Exemplo: Florianópolis – São Paulo (R$305) + São Paulo – Roma (R$2462) = total R$2767 ao invés de Florianópolis – Roma > total R$3044. No primeiro caso o voo saindo do Brasil é direto e no segundo exemplo faz uma escala na França.

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Pesquisa no Google Flights em 09/10/2019.

Porém tome cuidado aqui, pois o seu primeiro trecho será um voo doméstico normal sem interligação com a saída internacional. Por essa razão você precisa escolher um voo que dê bastante tempo de margem. 

Exemplo: seu voo internacional sai de São Paulo às 20h. Pegue um voo saindo da sua cidade até no máximo às 13h da tarde. Assim, se o seu primeiro voo atrasar, você ainda tem uma boa folga de tempo. 

Encontrou uma opção com um bom custo x benefício? Ufa! Pode comprar a passagem 🙂

Eu sei que parece bastante coisa, e no fim das contas é mesmo. É muita pesquisa, é um jogo de quebra cabeças que precisa ser montado, é tentativa e erro. 

Mas quanto mais você exercitar essas pesquisas, mais fácil vai ficar em uma próxima viagem. 

E nem sempre vai ser assim, às vezes de primeira você já encontra algo muito bom e com a prática você saberá identificar de cara se vale a pena. Você vai criar um instinto de viajante!

Passo 4 – Demais deslocamentos

Você já pensou que além do voo principal de ida e volta para o Brasil você precisa pensar nos deslocamentos entre as cidades? 

Pois é, essa é uma parte que precisa ser analisada com calma para que você faça bons encaixes e perca o menor tempo possível durante a viagem. 

Na Europa você tem algumas opções diferentes de deslocamento como trem, voo, ônibus, ferry e aluguel de carro. Entender como elas funcionam e como encaixá-las faz parte de planejar uma viagem para a Europa.

Avião

É o meio mais rápido para distâncias maiores, mas não esqueça de levar em consideração o tempo de ida até o aeroporto mais o tempo antes do embarque no avião. 

Para ficar mais fácil, sempre leve em consideração o tempo do seu voo + 4h (deslocamento até o aeroporto + 1:30h de espera + 1h ou 1:30h entre desembarcar e chegar no hotel). 

Por exemplo: de Paris até Amsterdam dá 1:15h de voo + 4h = total de 5h e 15 min.  

A Europa possui várias cias aéreas low cost, então você pode encontrar preços bem interessantes, mas em 99% dos casos você tem que pagar um valor extra para despachar a mala e às vezes paga até pela mala de mão. 

Além disso, lembre-se de considerar o custo do deslocamento até o aeroporto, até porque eles normalmente ficam afastados da região central. 

Muitas vezes a passagem + os custos de despachar a mala + o deslocamento do centro pro aeroporto pode sair mais caro do que pegar um trem, por exemplo.

Trem

É uma das principais formas de se deslocar na Europa e com ele você perde menos tempo antes do embarque e depois do desembarque comparado com um voo. 

Se a estação de trem não é tão grande, chegar com 30 min de antecedência é o suficiente. Já se for uma estação maior (trens internacionais), chegar com 1h de antecedência te dá tempo de achar seu embarque e pedir ajuda caso necessário.

Então no caso do trem você pode considerar o tempo de deslocamento + 1h (estações menores) ou 2h (estações maiores). 

Exemplo: Paris para Amsterdam 3:20h + 2h (deslocamento até a estação, espera, desembarque e deslocamento até hotel). Total de 5:20h. 

Atenção: se você vai usar o Eurostar de Londres para o continente ou vice e versa, saiba que há um processo a mais que será a imigração, então chegue entre 1h a 1h15 antes da saída do trem e já se dirija a plataforma. 

Quanto ao custo, nem sempre a passagem de trem vai ser mais barata que o voo, mas a vantagem é que você consegue chegar na estação através de transporte público (normalmente metrô) e elas costumam ficar em regiões mais centrais, então você consegue economizar nesse ponto.

Ônibus

Esse meio de transporte funciona muito bem na Europa também e pode ter os melhores preços das 3 formas de deslocamento. Mas nada como uma pesquisa para garantir qual o melhor custo. 

Quanto ao tempo gasto, a dinâmica é bem parecida com o trem. Você perde menos tempo chegando na rodoviária e não precisa chegar com tanta antecedência, 30 min a 1h pode ser o suficiente. 

Mas é sempre bom conferir pelo Google Maps o tamanho da rodoviária para que você se certifique se é um local grande ou não. 

Além disso, a grande diferença aqui é que provavelmente o tempo de viagem será bem maior que trem e avião. 

Nesse caso, ônibus são boas opções para deslocamentos noturnos ou se o preço estiver bem mais abaixo do que as outras opções e se você não se importa de demorar um pouco mais para chegar no destino.

Ah, diferente dos ônibus do Brasil, na Europa existe até serviço de bordo com água e cafezinho (dependendo da empresa).

Ferry

Essa opção é mais comum nas regiões de praia ou rio, pois muitas vezes você precisa se deslocar do continente para alguma ilha e essa se torna a única opção. 

Não se preocupe que essa opção vai aparecer para você quando você pesquisar no Google. Por exemplo: como ir de Athenas para a ilha de Ios.

Uma das coisas interessantes do ferry é que é possível entrar com carros e ônibus, ou seja, se você estiver alugando um carro, pode usá-lo nas ilhas também.

Aluguel de carro

Outra forma de transporte que pode ser uma boa pedida na Europa! 

Dependendo das cidades que você vai visitar e quantas pessoas estão na viagem, o carro pode apresentar o melhor custo-benefício. Por isso faça as contas sempre e compare as possibilidades.

Por exemplo: explorar o interior da Itália, ou a Suíça, ou interior da França, Espanha e Portugal, interior da Alemanha… São regiões que super combinam com uma viagem de carro. 

Todas elas podem ser feitas de trem ou ônibus, que acabam sendo meios mais cômodos, mas de novo, faça as contas pra ver se o carro vale a pena ou se permita apenas matar a sua vontade de dirigir nas estradas da Europa sem se preocupar muito com comparações de preço.

Passo 5 – Reserva das hospedagens

Vou te dizer que se você chegou aqui é porque já fez algumas das partes mais trabalhosas da organização da sua viagem… E agora é hora de cuidar da reserva das hospedagens. 

Vamos tratar neste tópico das principais opções que você tem na Europa: hotel, hostel e Airbnb. E vamos falar dos itens que você deve levar em consideração na hora da pesquisa!

São vários pequenos detalhes que se você lembrar deles na hora da reserva pode evitar dor de cabeça durante a viagem.

Hotel

Essa é uma opção clássica e não há muito erro (ou será que tem?). 

Na Europa você terá uma infinidade de opções para todos os gostos e bolsos, desde os hotéis mais chiquérrimos até os hotéis mais, digamos assim, mequetrefes. 

E aí que você deve tomar cuidado, pois alguns hotéis podem parecer bons, mas não são. Sempre confira fotos de hóspedes em sites como o TripAdvisor, por exemplo. 

E também dê uma olhada no restante da lista de critérios que mencionaremos um pouco mais abaixo nesse texto. 

Se você não quiser correr riscos, escolha hotéis de redes grandes como Ibis por exemplo. Mas não precisa se prender só nisso. Bem pesquisado, você pode encontrar um bom hotel mesmo sem ser de rede.

Hostel

Reservar um hostel é uma opção excelente para quem quer economizar e fazer amigos.

Assim como os hotéis, existem redes de hostels espalhadas pela Europa que são de ótima qualidade e também há hostels menores e menos famosos, mas que com certeza podem atender sua necessidade. 

Caso você queira ficar em quarto compartilhado, com certeza você irá economizar por isso. Mas os hostels também oferecem quartos privativos e dependendo do estabelecimento, pode sair até mais caro que um hotel. 

Então já deu pra perceber que a principal diferença entre hotel e hostel nem sempre está no preço, a diferença maior está no estilo do lugar e no que ele pode te proporcionar.

Airbnb

O Airbnb chegou para ficar e diferente do que muitos pensam, é uma opção segura, pois promove uma boa transparência através do seu sistema de avaliações.  

Na hora da pesquisa, você pode escolher espaços inteiros ou compartilhados. Ou seja, você pode ter sua privacidade se assim preferir. 

As opções são imensas, desde o aluguel de espaços bem simples até apartamentos e casas mais luxuosos. 

Ele pode ser uma boa forma de economizar para aqueles que procuram um mínimo de estrutura de cozinha para preparar algumas refeições ou guardar alimentos.

E é isso um dos grandes diferenciais do Airbnb, além do fato de você se sentir mais aconchegado, pois está num lugar que parece uma “casa de verdade”. 

O Airbnb funciona muito bem para quem viaja sozinho, em casal, em família ou em grupo. Ou seja, funciona pra todo mundo. É só você aplicar os filtros corretos que ele vai te mostrar várias opções.

O que prestar atenção na hora de procurar uma hospedagem 

Quando você estiver procurando suas hospedagens, independente do tipo, é importante você analisar algumas critérios. 

Aqui nós vamos apresentar tudo o que você pode conferir antes da reserva e a partir disso você pode analisar apenas os que são mais importantes para você.

Essa apresentação dos itens não leva em consideração uma ordem prioritária, é mais uma lista mesmo de coisas que você tem que prestar atenção e que muitas vezes estão meio escondidas nas reservas.

Em síntese, a parte de hospedagens engloba itens que você precisa prestar atenção para garantir uma estadia tranquila e uma viagem perfeita. Leve em consideração aqueles que forem mais importantes para você e boas reservas!

Passo 6 – Financeiro

Ter uma boa organização financeira na sua viagem pode te ajudar a perceber onde estão os seus maiores gastos, onde você precisa economizar, o que você ainda pode fazer e o que não dá mais pra incluir. 

Esse, definitivamente, é um item bem relevante na hora de planejar sua viagem para a Europa, ainda mais que os gastos por lá são em Euros.

Imagina não ter nada organizado e perceber perto da viagem que não vai dar pra fazer aquele passeio legal porque a grana está curta. Terrível né?

Então vamos evitar isso com uma organização simples. 

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Exemplo de planilha para controle financeiro.

Além disso, você pode ser mais detalhista e organizar uma projeção financeira com as compras parceladas que você fez e o que você ainda tem para comprar.

Dessa forma você enxerga o quanto de dinheiro já está comprometido e não se atropela fazendo compras que podem prejudicar seu orçamento.

Saúde financeira pra sua viagem e consequentemente pra sua vida financeira geral também.

Passo 7 – Montagem do roteiro dia-a-dia

Não apenas de compras e reservas vive o planejamento de uma viagem. 

Ele também vive de escolher uma programação para seu dia-a-dia que combine com seu estilo e que te apresente as principais opções de cada cidade para você não ficar com aquela sensação de que não conheceu tudo o que devia. 

E disso sai o seu roteiro day by day, roteiro dia-a-dia, programação de viagem, itinerário, como achar melhor chamar. 

Então vamos aos passos principais para você criar uma programação incrível.

Crie um My Maps

Nós consideramos que a melhor forma de você conseguir organizar o seu dia de viagem é olhando para as atrações em um mapa e conseguindo programar aquilo que fica mais próximo. 

Você pode só abrir um mapa normal e marcar os pontos turísticos lá, mas a gente te sugere criar um My Maps, pois você pode customizá-lo e inserir várias informações por lá. 

Conforme você iniciar a pesquisa dos passeios, você vai inserindo no mapa e ele já vai tomando forma.

Tabela com dias e horários

Além do mapa, faça uma tabelinha/lista por cidade e coloque os dias que você vai ficar no local e separe por horários. PRINT

Se você é uma pessoa que gosta de uma organização mais detalhada, a planilha vai te ajudar a encaixar melhor os passeios. 

Dá uma olhada em como ela pode ficar.

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Exemplo de planilha de roteiro.

Pesquisa dos passeios

Agora que você já preparou suas ferramentas auxiliares (mapa e planilha), você pode iniciar a busca pelos passeios e atrações de cada cidade da sua viagem. 

E para isso você vai precisar perguntar para o Google ou para os principais blogs e canais de viagem o que tem para fazer na cidade x, y, z. 

Outra forma também é entrar nos sites oficiais das cidades, pois lá costuma ter bastante informação.

Você também pode ir direto em blogs especializados e colocar o nome da cidade na pesquisa. 

E caso você seja mais visual, procure também por vídeos no Youtube nos canais dos blogueiros ou use a caixa de pesquisa.

Ah, conforme você for encontrando passeios que gosta, adicione ao seu My Maps que daqui a pouco a gente te mostra o que fazer com isso.

Horários de funcionamento e preço

Para te ajudar a montar a viagem perfeita, não poderíamos esquecer de te falar sobre a pesquisa dos horários de funcionamento das atrações e o preço. 

Mas por qual motivo isso é importante?

Já pensou você chegar naquele museu que você sempre quis conhecer e ele estar fechado? Isso mesmo, fechado. 

Nem todas as atrações, museus, lojas, bares, restaurante, o que for, estão abertos todos os dias e não tem frustração maior do que dar com a cara na porta. 

Então confira e anote na sua planilha os dias de funcionamento para evitar surpresas. 

Quanto ao preço, verifique os valores para que você possa se organizar previamente e principalmente conferir o que você precisa comprar com antecedência.

Existem diversos passeios que só funcionam com reserva, outros que esgotam rápido e outros com filas quilométricas para quem deixa pra comprar na hora.

De novo, você não vai querer dar com a cara na porta ou perder um tempão durante sua viagem né? 

Então confere esses dois itens antes de viajar.

Montagem do roteiro

Com o intuito de ter a melhor viagem, agora você vai pegar essas informações e passeios e vai montar o seu roteiro dia-a-dia na Europa. 

Passo 1

Comece olhando para o mapa e separe os passeios por dia e proximidade. Você pode usar cores diferentes para isso.

Passo 2

Confirme se o passeio estará aberto naquele dia e quais os horários de funcionamento e vá mexendo na ordem dos passeios aí no seu mapa pra fazer a melhor combinação.

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Exemplo de como fica o My Maps depois que você separa os passeios por dia.

Passo 3

Coloque a programação por horários na planilha. Mas caso o mapa seja o suficiente pra você, pode parar no passo 2.

Reserva/compra de passeios

Como você já sabe o que precisa comprar antecipado, é hora de organizar essa parte. 

Você pode comprar direto no site oficial do passeio ou usar sites como o Get Your Guide que podem te oferecer formatos de passeios diferentes. 

Depois de comprado, é só organizar os vouchers em uma pastinha no seu celular ou Google Drive para você acessar facilmente na viagem e já deixar marcado aqueles que precisam ser impressos (alguns locais ainda pedem o papel). 

Enfim seu roteiro está pronto! Tudo o que você quer ver e fazer vai estar concentrado em um local só para facilitar seu acesso em qualquer momento antes e durante a viagem.

Passo 8 – Compra de moeda local

Opa, você está cada vez mais perto de você realizar a sua viagem. Não é uma sensação muito boa?

Pois é, mas para que isso aconteça existe um outro passo que faz parte de planejar uma viagem para a Europa: a compra de moeda local.

No passo 7 você levantou os custos dos passeios que existem em cada cidade e já comprou os que precisavam de antecedência, certo? Sobraram os passeios que serão comprados na hora. 

Além disso, você precisa começar a levantar os demais custos de despesas do dia-a-dia como alimentação e transporte, por exemplo.

Portanto pegue sua planilha do financeiro e crie um local para anotar esses valores. 

Para encontrá-los você pode usar os sites Price of Travel, Budget Your Trip e Quanto Custa Viajar.

Veja os itens que você deve levar em consideração: 

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Exemplo de planilha com valores de custos diários.

Agora que você já tem os valores médios de gastos por dia, você já pode procurar uma casa de câmbio para comprar papel moeda

Essa modalidade é a mais barata, pois incide apenas IOF de 1,1%

Eu sei que você pode estar se perguntando se é seguro levar tanto em dinheiro, mas se você guardar com cuidado não deve ter problemas. 

Você pode usar uma doleira por dentro da roupa ou deixar o dinheiro trancado dentro da mala com cadeado.

Mas se mesmo assim você acha essa opção insegura, você pode comprar um Travel Money ou usar o cartão de crédito

A diferença é que nesses dois casos a incidência de IOF será de 6,38%.

E se você não quiser correr o risco de comprar todo o valor que você precisa levar na viagem de uma única vez com um único valor de câmbio, você pode antecipar essa etapa de levantamento de custos lá para o início do planejamento e comprar a moeda aos poucos.

Passo 9 – Escolha do seguro viagem

O seguro viagem é um dos itens indispensáveis em uma viagem internacional e no caso da Europa é obrigatório em vários lugares! 

Os países que fazem parte do Espaço Schengen exigem seguro com cobertura de no mínimo 30 mil euros.

No Reino Unido o seguro não é obrigatório, já na Irlanda é necessário. 

Mas não se preocupe, pois quando você for pesquisar os seguros, você vai preencher os países que irá visitar, dessa forma vai retornar para você opções que já se enquadram nas exigências. 

A partir dali você escolhe a cobertura que mais faz sentido para você. Algumas vão ser mais completas e te dão assistência em vários pontos, como no caso de perda de bagagem, por exemplo.

Passo 10 – Organização final e malas

Uau, você conseguiu planejar a sua viagem para a Europa! 

Agora falta bem pouco para você embarcar na sua aventura super organizada e totalmente feita por você. 

Então vamos aos últimos detalhes pra você não errar justamente agora que falta pouco. 

Organização final

Uns dias antes do embarque organize digitalmente todos os documentos, vouchers, tickets e passagens que você possa ter da viagem. 

Separe para impressão as passagens de ida e volta, reservas dos hotéis, alguma possível carta de recomendação que você possa ter para a imigração, comprovantes de residência no Brasil e folha de pagamento – que são os itens mínimos que você deve ter em mãos para a sua imigração. 

Também tire foto de todos os seus documentos oficiais para que você tenha essas informações em mãos no celular caso precise delas. Exemplo: passaporte, carteira de identidade, carteira de motorista.

Por fim, coloque os documentos impressos em uma pasta que facilite seu acesso na sua bagagem de mão e reveja os tickets e vouchers digitais para garantir que não está faltando nada.

Organização da mala

E por fim, vamos a organização da sua bagagem.  

Antes de montar a mala

Na hora de montar a mala

A adaptação do que você vai levar na mala vai depender da estação do ano que você está indo visitar a Europa. Se você for fazer uma viagem mais longa, verifique a possibilidade de usar lavanderia durante sua estadia, assim você evita levar mais roupa do que realmente é necessário. 

Para facilitar, aqui vão dicas de organização e do que levar na mala para qualquer situação. 

Com o uso deste guia completo sobre como montar a sua viagem para a Europa, você vai se sentir muito mais seguro em preparar a sua viagem sozinho.

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